A história desta família no Cariri começa no início do Século XIX, com a chegada de Manoel Pereira da Cunha casado com Maria da Conceição, descendentes portugueses, vindos provavelmente da Paraíba à procura de terras férteis e apropriadas para o cultivo e a criação de gado, encontrando na região o lugar ideal, onde já prosperavam os engenhos de rapadura e as casas de farinha que deram ao Crato a liderança política do Ceará Colonial.
Estabeleceram-se nas localidades de Carnaúba e Bom Jesus, pertencentes à Vila Real do Crato, onde criaram grande prole.
O jovem casal dedicou-se às atividades relacionadas à agropecuária e educou os filhos seguindo os princípios plantados pelos missionários capuchinhos. Tiveram sete filhos – Marcos, João, Pedro, Felix, Joaquim, Clara e Joana - os três primeiros casaram-se com três irmãs, respectivamente,filhas de Pedro Ferreira da Silva herdeiro de grande latifúndio originário de sesmarias dos Ferreira da Silva.
Marcos Pereira da Cunha (1835/1922) adquiriu liderança e respeito junto aos familiares e moradores da comunidade. Dotava-se de grande habilidade na condução do trabalho. Apesar da riqueza da região, as grandes estiagens provocavam a escassez de alimentos em certos períodos. Sertanejos provenientes de outras regiões encontravam no Cariri um refugio, principalmente nas ultimas décadas do Século, com o surgimento da figura religiosa do padre Cícero Romão Batista.
O Crato foi desmembrado e boa parte da Carnaúba e do Bom Jesus ficou pertencendo ao município de São Pedro do Cariri – hoje Caririaçu.
Estabeleceram-se nas localidades de Carnaúba e Bom Jesus, pertencentes à Vila Real do Crato, onde criaram grande prole.
O jovem casal dedicou-se às atividades relacionadas à agropecuária e educou os filhos seguindo os princípios plantados pelos missionários capuchinhos. Tiveram sete filhos – Marcos, João, Pedro, Felix, Joaquim, Clara e Joana - os três primeiros casaram-se com três irmãs, respectivamente,filhas de Pedro Ferreira da Silva herdeiro de grande latifúndio originário de sesmarias dos Ferreira da Silva.
Marcos Pereira da Cunha (1835/1922) adquiriu liderança e respeito junto aos familiares e moradores da comunidade. Dotava-se de grande habilidade na condução do trabalho. Apesar da riqueza da região, as grandes estiagens provocavam a escassez de alimentos em certos períodos. Sertanejos provenientes de outras regiões encontravam no Cariri um refugio, principalmente nas ultimas décadas do Século, com o surgimento da figura religiosa do padre Cícero Romão Batista.
O Crato foi desmembrado e boa parte da Carnaúba e do Bom Jesus ficou pertencendo ao município de São Pedro do Cariri – hoje Caririaçu.
o Brasil colonia foi dividido em 15 grandes lotes, que foram entregues a 12 donatários:
ResponderExcluirMaranhão (Lote 1) - Aires da Cunha associado a João de Barros.
Maranhão (Lote 2) - Fernando Álvares de Andrade
Ceará - Antônio Cardoso de Barros
Rio Grande do Norte - João de Barros associado a Aires da Cunha
Itamaracá - Pero Lopes de Sousa
Pernambuco (Nova Lusitânia) - Duarte Coelho
Bahia de Todos os Santos - Francisco Pereira Coutinho
Ilhéus - Jorge de Figueiredo Correia
Porto Seguro - Pero do Campo Tourinho
Espírito Santo - Vasco Fernandes Coutinho
São Tomé - Pero de Góis
São Vicente (dividida em dois lotes: São Vicente e Rio de Janeiro) - Martim Afonso de Sousa
Santo Amaro - Pero Lopes de Sousa
Santana - Pero Lopes de Sousa
os Pereira e os Cunha são descendestes de dois desses donatários, pesquisei um pouco e o sobrenome Cunha veio da família Cohen (Judeus Levitas descendentes de Aarão, irmão de Moisés)