quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O DIA DO NOIVADO DE PEDRO FERREIRA

Durante os levantamentos que fizemos conversando com pessoas de nossa família nos deparamos com histórias que chamam à atenção de todos. Tenho saudade das conversas que tive com D. Antonia Tavares. Ela tinha uma capacidade enorme de memorização de datas e fatos, e isso, aliada ao interesse dela pelo assunto, naturalmente, a transformou numa peça fundamental para elucidação genealógica de algumas famílias estabelecidas no município de Caririaçu. Infelizmente, embora tenhamos reconstituído através dela boa parte do nosso passado, com sua morte muita coisa deixamos de conhecer, em virtude de não termos melhor aproveitado sua lucidez constante.
Dona Toinha contou-nos certa vez que ouvira falar dos mais velhos que seu bisavô Pedro Ferreira era casado com uma prima de nome Sinhara. No dia do noivado ele viajou a cavalo algumas legras até o sítio Farias em Barbalha para conhecer sua futura esposa, que poderia ser qualquer uma das primas solteiras, dependendo basicamente de sua escolha.
Logo nas primeiras conversas com o sogro, Pedro pediu que arranjassem fogo para ele acender um cigarro. Prontamente foi solicitado que alguém atendesse o pedido do jovem visitante. Em pouco tempo adentrou a porta uma linda moça de cabeça baixa e tímida. Na mão trazia um tição que foi deixado às pressas na sala. Com o passar das horas Pedro foi convidado a conhecer as filhas do casal, mas ele retrucou dizendo que tinha se agradado da moça do fogo.

Nota: Na conversa que tivemos com D. Toinha ela comentou sobre as dificuldades que as pessoas tinham na condução das atividades diárias, referindo-se ao fato de Pedro Ferreira apesar de ser um homem abastado, não conduzia um utensílio para acender seu cigarro.
Este fato deve ter acontecido nas primeiras décadas do Século XIX.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PATRIMÔNIO SERTANEJO

De Marcos Gonçalo só tenho lembrança boa. Era um velho manso e muito educado. Tinha o costume diário de sentar ao lado de sua casa velha de tijolo e taipa comum no sertão numa cadeira feita de "piquiá" e couro de gado. Atentamente observava a mata à frente com o seu pé de aroeira demarcando as terras na cabeça da Serra do Pilão. Um rádio preto tocando um som de violeiro ficava em cima da mesa de cedro antiga ao lado da reiúna na parede dividindo o espaço com o passado fotográfico da família. Uma rede embolada no armador de pau fazia companhia a outros acessórios da luta diária com o gado e a roça, onde tudo e todos eram partes do mobiliário sertanejo. O tempo era tão quente que fervia o chão de São Lourenço e o velho ansioso aguardava notícias do seu povo. O sol ia embora e a sombra da "cajarana" tomava conta do terreiro, acendia um cigarro e contava causos do seu tempo: as brigas, amizades, as viagens que fazia a cavalo tirando retrato nas festas de casamento, do Padroeiro São Sebastião de Dom Quintino do Crato, Várzea Alegre, Iguatu, Jaguaribe e tantos outros lugares deste Cariri de Padre Cícero. Falava da vez que amarrou um valentão que acabara de matar um homem na porta da igreja da Valença enquanto o padre de São Pedro celebrava a missa de São Vicente Ferrer.
Meu avô era assim, igual a tantos outros, um patrimônio sertanejo de ascendência pobre com raízes nobres. Estudou pouco e conseguiu aprender, era considerado por toda aquela gente como sendo um homem inteligente e com grande experiência de vida. Poucos sabiam ler ou escrever e as cartas que chegavam eram traduzidas por ele com muita emoção e total envolvimento.

domingo, 20 de setembro de 2009

VEREADOR MARCOS GONÇALO SOBRINHO

,
Filho de José Gonçalo Sobrinho e Raquel C. de Jesus, nasceu no dia 7 de agosto de 1912 no sítio São Lourenço município de São Pedro do Cariry
Foi eleito vereador quatro vezes, onde se destacou defendendo expressivamente os interesses do município de Caririaçu.
Em pesquisa procedida no arquivo do Poder Legislativo, constatamos no Livro de Atas o dia da posse de Marcos Gonçalo em seu primeiros mandato como vereador. Em seguida transcreveremos o ato, em seu inteiro teor:

“Ata de instalação e de posse dos Vereadores que constituem a Câmara Municipal de Caririassu.
Ao primeiro dia do mês de janeiro do ano de mil novecentos e quarenta e oito, às treze horas, previamente designada pelo Sr. Juiz Preparador Eleitoral, no salão Paroquial, desta cidade de Caririaçu, da Comarca de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, onde presentes se achavam, o cidadão José Vitorino da Silva, Juiz Preparador e grande assistência popular. O Sr. Juiz Preparador, declarou aberta a Sessão, convidando a unir Francisco Gentil das Chagas, para secretariar. Em seguida fez a chamada dos Vereadores legalmente diplomados: Alvaro Pereira da Cunha, José Batista Vieira, Antonio Ferreira Bilar, Sebastião Alves Feiotsa, Vicente Firmino Vieira, Francisco Barros Sobrinho, Marcos Gonçalo Sobrinho, Raimundo de Lima Morais e Valdimiro Correia de Araujo, aos quais foram convidados pelo Juiz para ladear a mesa. Verificando-se a presença de todos os Vereadores eleitos, o Sr. Juiz Preparador Eleitoral procedeu na forma da Lei as eleições para Presidente da Câmara e respectivo Secretário, sendo eleito José Batista Vieira e Sebastião Alves Feitosa respectivamente presidente e Secretário, ao final do resultado houve forte salva de palmas. O resultado dessas eleições foi a seguinte: Para Presidente da Câmara o Vereador José Batista Vieira obteve sis (6) votos: o Vereador Vicente Firmino Vieira, dois (2) votos e o Sr. Vereador Raimundo de Lima Morais, um (l) voto. Para Secretário da Câmara, foi eleito por unanimidade o Vereador Sebastião Alves Feitosa. Ato continuo, o Sr. Juiz Preparador depois de parabenizar o povo de Caririassu, proclamou-os eleitos e convidou o Sr. Presidente eleito a assumir a presidência da Sessão. Em seguida sob a presidência do Sr. José Batista Vieira, foi por ele facultada a palavra, usando da mesma sob salva de palmas o cidadão Raul Milton, que em ligeiras palavras felicitou a Câmara recém empossada incitando os Vereadores ao cumprimento de seus deveres. Após usar da palavra o Vereador e Secretário da Câmara, Sebastião Alves Feitosa, que congratulou-se com o povo de Carriassu, em seu próprio nome, em nome do Partido Social Democrático pela assistência do pleito, prometendo corresponder a confiança do eleitorado, esperando contar com igual atitude de seus colegas da União Democrática Nacional. E como mais não houvesse quem usasse da palavra e nada mais havendo a tratar, mandou o Presidente que fosse lavrada a presente que vai devidamente assinada. Eu, Francisco Gentil das Chagas, servindo de Secretário a escrevi e assino.”
(Livro de Atas, aberto em 29 de Junho de 1936, pelo Presidente da Câmara Domingos de Oliveira Borges).

sábado, 12 de setembro de 2009

O MAJOR NÃO MENTIA

Certa vez funcionários de um banco de Juazeiro procuraram o Major Simplício Gonçalo em sua residência no sítio Cacimbras para que ele pudesse dar informações de algumas pessoas da região que teriam feito cadastro na agência com o intuito de adquirir empréstimo rural. Na relação constava o nome de uma pessoa que Simplício afirmou ser um indivíduo que não gostava da cumprir seus compromissos. Não pagava as contas, não tinha palavra, mentia e acima de tudo, se fosse para levar vantagem enganava a própria sombra. Falou tão mal que o funcionário do banco quis saber se o pretenso cliente morava ali perto e o velho respondeu: É aquele camarada que estava aqui escutando nossa conversa... quando comecei a falar ele se retirou.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

BARTHOLOMEU FERREIRA DA SILVA X CORONEL JOSÉ BELÉM DE FIGUEIREDO: O COMBATE QUE NÃO SE TRAVOU


ILUSTRAÇÃO: Bartholomeu/Pedro Cunha



Bartolomeu Ferreira nasceu em 1846 no Sítio São Lourenço, município do Crato. Era filho de Pedro Ferreira e D. Sinhara ou Dindinha, como também era conhecida. Casou-se com Maria Madalena e tiveram José, Pedro, Maria do Carmo, Luca, Maria e Joaquinha. Conseguiu interferir na demarcação ilegal de terras feita pelo Coronel José Belém de Figueiredo, audacioso chefe político do Crato. O destemido coronel ao chegar à divisa das terras que hoje pertencem a Raimundo Araújo da Costa, conhecido por Mundinho de Odilon, seguido por uma dezena de jagunços fortemente armados, foi informado da presença de Bartholomeu, que estava acompanhado de Joaquim Barbosa de Milagres – conterrâneo de Belém, e que também era conhecido pelo seu comportamento esquentado. Felizmente o combate não se travou. O coronel mudou o rumo e graças a este episódio o São Lourenço continuou nas mãos dos seus verdadeiros donos, diferentemente de outras localidades circunvizinhas onde os pequenos proprietários não tiveram a mesma sorte, foram obrigados a vender suas glebas de terra por preços bem inferiores ou então seriam expulsos sem nenhum direito. Na conversa com Bartolomeu, Belém disse que já o conhecia, já ouvira falar de sua coragem, inclusive da vez que ele teria trazido uma mulher morta na garupa do cavalo, do Bom Jesus ao São Lourenço, amarrada com um lençol e o queixo batendo nas costas.


Nota: Conforme depoimentos orais, a mulher transportada por Berto chamava-se Berbela. Era ela quem fazia partos na região do São Lourenço e Bom Jesus. Outra informação que precisa ser checada é que ela pertencia a um grupo de escravos adquiridos por Pedro Ferreira e posteriormente beneficiados com a liberdade.







sábado, 5 de setembro de 2009

PADRE CÍCERO: O QUARTO VIGÁRIO DE SÃO PEDRO


A paróquia de São Pedro foi criada em 9 de novembro de 1870 pela Lei Provincial 1362. Só mais tarde, no dia 18 de abril do ano seguinte saiu a provisão canônica assinada por D. Luiz Antonio dos Santos. O Padre Manoel Carlos da Silva Peixoto foi nomeado o primeiro vigário e após dois anos junto a freguesia foi substituído pelo padre Manoel Rodrigues de Lima que ficou durante dez anos. O terceiro vigário – João Carlos Augusto natural de Lavras da Mangabeira foi nomeado em janeiro de 1884, ficando à frente da paróquia até o dia 21 de setembro de 1888, mesma data em que foi nomeado o padre Cícero Romão Batista que tomou posse no dia 29 de janeiro de 1889 e exerceu as funções durante quatro anos aproximadamente. Nos domingos e dias santos celebrava missa pela manhã na Capela de N.S. das Dores em Juazeiro e seguia para São Pedro onde celebrava e passava o resto do dia fazendo batizados, casamentos e confessando fieis, só regressando à tardinha.
Cumpre não esquecer que o Padre Cícero, sempre foi, intimamente, um monarquista. Quando se deu a proclamação do regime republicano no Brasil, ele era vigário da Paróquia de São Pedro do Cariri, ficando indignado com este acontecimento. A vitória republicana, segundo o pesquisador Aldenor Benevides – proporcionou ao padre, uma tal revolta, a ponto de, pouco tempo depois, um republicano de nome Dr. Francisco Marçal da Silveira Garcia, ex-juiz do Crato, indo a São Pedro do Cariri acompanhado de alguns militares, numa campanha contra o imperador, ter dado lugar a que o Padre Cícero, por ocasião da missa dominical fizesse um sermão contra o novo regime. Naquela prática pediu que ninguém acompanhasse o Dr. Garcia e nem tampouco temesse os seus soldados porque em São Pedro do Cariri quem mandava era ele, Padre Cícero.
Dois meses após ter tomado posse como vigário da cidade serrana no dia 1º de março um fato extraordinário transformou a rotina do Juazeiro, onde o reverendo morava. Naquela data, ao participar de uma comunhão reparadora, oficiada por ele, uma bata muito piedosa, chamada Maria de Araújo, ao receber a hóstia consagrada não pôde degluti-la porque a mesma se transformara em sangue diante dos olhos de todos. A notícia correu e, em pouco tempo, legiões de pessoas vinham de longe para assistir de perto ao fenômeno. Apesar de ter sido testemunhado por muitas pessoas dignas, mais de uma dezena de padres da região e ter sido atestado por dois médicos e um farmacêutico como sendo um fato sobrenatural, a Igreja nunca considerou o sangramento da hóstia como milagre. Mais tarde, os chamados Milagres do Juazeiro passaram a ser estudados por diversos cientistas sociais no Brasil e no Exterior e Juazeiro do Norte, por ser uma cidade mística, tem sido objeto de vários documentários, o que faz muito conhecida e famosa. O fato chamou a atenção do povo sofrido do Nordeste. Os romeiros invadiram Juazeiro, sob a proteção de Nossa Senhora das Dores e da fama da santidade do Padre. Algumas famílias vieram para ficar e muitas delas foram enviadas pelo sacerdote para a Serra de São Pedro e outras terras de boa fertilidade da região. Mesmo com as pressões de Roma, Padre Cícero continuou celebrando em Juazeiro ainda ficou como vigário de São Pedro do Cariri até o dia 6 de agosto de 1892. Durante toda sua vida ele tentou revogar a pena aplicada pela Igreja Católica, todavia, foi em vão. O resultado de tudo isso foi que jamais se provou que a transformação da hóstia em sangue era uma farsa.
O AMIGO
Temos em mãos o conteúdo de uma carta enviada pelo Padre Cícero a Marcos Pereira. Este documento foi reproduzido pela senhora Adalgisa Borges, e serve como prova inconteste do laço de amizade que existia entre Marcos e o Patriarca do Nordeste:

“Horto, 28 de Abril de 1906

Abençoado e bom amigo Marcos

A paz do nosso Senhor Jesus Cristo o guarde

Como sempre pretendia ir hoje mais tendo amanhecido uma constipação ontem que pôs-me rouco, tomei umas pílulas purgativas que somente amanhã a tarde querendo Deus estarei aí, não posso ir celebrar em São José.
Não repare o ter enganado. Velho não tem carreira.

Disponha sempre do seu amigo velho

Pe. Cícero Romão Batista.”


A FÉ
O livro Padre Cícero e Juazeiro do escritor Aldenor Benevides traz o registro de um acontecimento que demonstra a importância do Patriarca do Nordeste no contexto familiar, sobretudo pela força espiritual transmitida pelo sacerdote:
“Contou-nos João Evangelista de Aquino, mais conhecido por Listrinho, agricultor em Caririaçu, 80 anos, quando conversávamos sobre o Padre Cícero Romão Batista e Juazeiro do Norte. Dois dos seus cunhados, quando meninos, no Sítio Olho D’água, no município de Caririaçu, entre os anos de 1910 e 1920, não lembra-se bem, foram mordidos por um cão raivoso. A mãe das crianças, conhecida por D. Cota, dirigiu-se às pressas até Juazeiro do Norte a fim de pedir ao Padre Cícero que salvasse os filhos, uma vez que São Pedro do Cariri, naquele tempo, não tinha sequer, uma farmácia. O sacerdote recomendou-lhe adquirisse massa de milho e com a mesma fizesse bolinhos levando-os em seguida para os mesmos serem por ele abençoados. Quando voltou, D. Cota ficou emocionada com a linda prece que o Padre Cícero pronunciou benzendo os bolinhos que foram todos eles consumidos pelas crianças que nada sentiram da ameaçadora doença. A criança do sexo feminino viveu muitos anos e deixou vários netos. A outra, do sexo masculino, ainda existe e reside no município de Caririaçu.”

Nota: As crianças citadas no livro eram Alexandrina e Augusto.


UMA GRANDE SECA
Conforme Augusto Pereira, certa vez o seu avô Marcos, saiu da Carnaúba para o Juazeiro, a fim de falar com o Padre Cícero. Queria lhe pedir uma benção e também um conselho, pois, não suportava mais a terrível seca que sufocava o Cariri. Seu açude não tinha mais água, e o gado já não tinha o que beber. O padre pediu para que ele tivesse paciência e deixasse para retornar no dia seguinte. Quando chegou o outro dia, o sacerdote novamente insistiu para que ele ficasse mais um. Mesmo sem entender, Marcos aceitou o conselho. Quando retornou foi pego de surpresa, tinha chovido muito na Carnaúba, Bom Jesus e proximidades e o seu açude estava sangrando.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Das trevas da infância: a malandragem do Ceará das mudanças para Marcos Cunha não ser prefeito do Crato em 1988


Quando menino acompanhava a política da minha cidade (Crato), colecionando santinhos, adesivos e brindes das campanhas políticas, acompanhando comícios, aplaudindo e vaiando candidatos. Querendo entender cada discurso, cada motivo que levaria as vaias, os aplausos, aos futuros votos. Entre coronéis, autoridades, novos heróis, velhos guerreiros, povo, falta d’água, corrupção, e sorrisos vi surgir dos laboratórios da sabedoria, em meio às vertentes oligárquicas da época, uma estrela sólida de passos em equilíbrio com a coletividade cratense. O médico Marcos Cunha (neurologista), então do Partido dos Trabalhadores (13) por volta de 1988 se candidata para o cargo maior do município.As campanhas eleitorais foram alfinetadas. Em cada bairro a disputa fazia enfurecer e apaixonar os eleitores. Históricas carreatas tomaram as ruas. De um lado o dinheiro fazendo o espetáculo na campanha, do outro a criatividade do palanque em cima do velho caminhão, e falta de grana que faziam dos comícios um show de inventabilidade a parte. A campanha seguia acirrada com a mão do Governo Tasso a financiar a empreitada do concorrente maior de Marcos Cunha, e o povo comprando os brindes dos comitês do PT para levar a perspectiva de ruptura com o passado adiante.A nova força política da cidade representava muito mais do que um novo nome. Carregava consigo toda a simbologia da recém-democracia, de mudança de fato. Uma ruptura com o atraso dos coronéis, do anacronismo das oligarquias, não no aspecto do homem das mudanças como se viu nas eleições no ano anterior para o Governo do Estado. Mas, de uma revolução que o Crato nunca imaginava que pudesse possuir, e se viu muito próximo de conquistar este ideal. Um governo independente, que seria altamente perseguido pelo “galeguim de olho azul”, mas pertenceria incrustado na alma do guerreiro povo do Crato. Marcos Cunha chegou a ficar em segundo lugar nas pesquisas, a míseros três pontos percentuais do primeiro colocado (praticamente empatado). O desespero tomava de conta do poder tradicional da cidade, o novo governo via o médico petista como uma afronta, ousadia de um doutor no sul cearense. Uma eventual possibilidade de ameaça ao seu recém-comando que se dizia ser das mudanças (deste episódio já se poderia tirar a conclusão que as coisas iriam mudar apenas para a patota dos gestores da época). Foi uma histórica e vitoriosa campanha da esquerda cratense, mesmo tendo perdido as eleições. Os empecilhos de todas as forças que via naquela corrente vermelha a impossibilidade de permanecer nas nascentes do ouro fez pela primeira vez um embate de equilíbrio de guerra entre a esquerda e a direita no interior do Ceará (mesmo as armas da direita sendo de destruição de massa).Da memória da infância lembro muito bem do dia do comício final na Praça da Sé (centro do Crato) do candidato do Governador Tasso. Foi armado um imenso palco jamais visto naquela cidade. Fogos intermináveis que fazia a noite de dia. Governador presente, babões entusiasmados lambendo seu frio suor. Praça lotada. Era um pequeno na multidão. No instante em que o Sr. Governador foi discursar ao povo veio o primeiro golpe contra a candidatura da esperança, Marcos Cunha. Fogos ainda a celebrar o “Governo das Mudanças”, ainda nas suas primeiras palavras, a energia de toda Praça da Sé vai embora. Tudo escuro, microfone mudo. O clima ficou tenso com a falta de energia elétrica. Passou alguns minutos, até que a força na luz voltou. Dando seqüência ao seu discurso, o Sr. Governador Jereissati supôs que aquele episódio da luz foi para calar o seu discurso, e tinha sido molecagem da turma do PT. A falta de energia foi atribuída aos camaradas de Marcus Cunha e Cia. Na época o PT era visto como grupo de comunistas confuseiros e arruaceiros na cidade. No mesmo momento, entendi qual era a pretensão obscura do então governante que tinha derrotado os homens de Juazeiro. Fiquei frustrado por saber naquele momento que não iria ver um sonho coletivo se concretizar no Crato. Desde a campanha das “Diretas Já!” até as eleições municipais nunca tinha visto um clamor tão marcante e sensível a comunidade cratense. No entanto, nas urnas ainda de cédulas de papel, o povo preferiu Zé Adega a Marcos Cunha.No Seminário, bairro mais populoso do Crato, morava minha inesquecível avó. Na noite que antecedeu as eleições fui visita-lá e percebi um fenômeno enigmático e muito estranho nas calçadas. Coisas misteriosas e estranhas aconteceram no Bairro do Seminário naquela véspera de dia das eleições. Parecia festa ou noite de vigília para os santos da igreja. De madrugada, as pessoas ficavam nas calçadas esperando o preço do voto. A caminhoneta de cor clara logo chegava para distribuir os quitutes com gosto de moeda. Trocados a todos das calçadas para acabar de vez com a ousadia do médico. Dava até vontade de pedir também, mas minha avó e os pobres santos do Seminário me continham ao comércio do voto.O apagão da Praça da Sé, junto ao misterioso fenômeno das pessoas sentadas em suas cadeiras nas calçadas mudaram definitivamente a história daquela eleição, e da cidade. Tudo se encaminhava para uma vitória histórica e primeira derrota do Governador. Triste para uma vitória que todos percebiam, todos queriam, mas que na escuridão, na velocidade das rodas e distribuição de dinheiro mudaram para sempre a rota daquele município, que até hoje sofre por conta do destino ceifado pelo poder da criatura que se dizia acabar com o coronelismo no Estado.O final destas lembranças os cearenses já sabem: décadas do coronelismo industrial no poder, Crato a ficar atrasado em relação a outras cidades do Estado, a perder sua identidade, sua postura de princesa, e sua força. O ex-candidato Marcos Cunha nunca mais quis ousar como político, que pena! Ache bom ou ache ruim, recordações de uma infância questionadora, é isto!.
Por Tiago Viana
FONTE: www.rastreadoresdeimpurezas.org






Pe. José Gonçalo Vieira


Nascido a 27 de fevereiro de 1963, na cidade de Caririaçu, Estado do Ceará. Foi morar no Pará aos 03 (três) anos de idade, fixando residência na cidade de Castanhal, durante sua infância e juventude, colaborou na Paróquia de São José, em Castanhal, como coroinha, catequista. Aos 16 anos ingressou no Seminário Arquidiocesano São Pio X, iniciando curso de preparação ao Sacerdócio. Cursos estes de: Filosofia e Teologia no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição Em 20 de dezembro de 1988 foi ordenado sacerdote por D. Alberto Gaudêncio Ramos na Igreja de São José em Castanhal.
Foi Vigário Cooperador da Catedral Metropolitana de Belém.
Em 1989 foi nomeado Pároco de São Miguel Arcanjo (Belém), onde permaneceu durante 09 anos, sendo posteriormente nomeado Cura da Catedral de Belém em 28 de junho de 1998, onde permanece até hoje.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DESCENDENTES DE PEDRO FERREIRA DA SILVA

3. PEDRO FERREIRA DA SILVA X SINHARA FERREIRA :

3.1 Bartholomeu Ferreira da Silva (1846)
3.1.1 Joaquinha–solteira
3.1.2 Maria, (Genitora de: A-Marcelo);
3.1.3 Luca (Genitora de: Madalena);
3.1.4 Maria do Carmo–solteira;
3.1.5 José–solteiro
3.1.6 Pedro Madalena,(genitor de: A-Antonia Tavares da Costa, casada com Marcos Gonçalo da Costa, pais de: 1-João,2-Raimundo ,David, Alberto, Maria; B- Eliseu Tavares, pai de:1-Socorro,2- Pedro,3-Francisca,4-Leopoldina, 5-José, 6-Tavares; C- Acilon, casado com Geralda, pais de: 1-Tavares, 2-Francisca, 3-Pedro, 4-Francisco, 5-José, 6-Bartholomeu, 7-Luiz, 8-Zenilda, 9-Raimunda; D- Expedito, casado, pai de Francisco, João, Damião);

3.2 Raimundo Ferreira da Silva, casou-se com uma irmã dos Rodrigues, pais de:
1.2.1 Pedro Ferreira da Silva, casou-se com Ana Mônica de Jesus (Danona) (genitores de: A-Mônica; B-Maria; C-Chagas; D-Ferreira; E-Eremito; F-Gregório; G-Narcisa; H-Socorro).
1.2.2 Isabel Soares de Jesus, casou-se com Augusto Soares Cardoso (genitores de: A- Francisco Soares Ferreira, pai de 1-Zeca, 2-Genésio,3-Genário,4-Isabel,5-Cicero, 6-Rita, 7-Angela, 8-Franssual, 9-Frassuelde, 10-Francival,11-Francinilton,12-Augusto, 13-Elisângela,14-Roberto 15-Antonio,16-José,17-Luciano, B-José Soares Ferrreira, casado com Rosa Gomes Ferreira, pais de:1-Isabel;2-Tadeu;3-Antonio;4-Masa, 5-Francisco;6-Jose Avelar e Rosana; C- Manoel Soares Ferreira; D- Alice Soares Ferreira; E-Joana Soares Ferreira; F-Dasdores Soares Ferreira; G-Marcionília Soares Ferreira; H- Maria Soares Ferreira; I-Ana Soares Ferreira;
1.2.3 Leocádia Ferreira dos Anjos (Luca), casou-se com José Silvino da Assunção (José Custódio) -genitores de: A- Antonio Custódio, casado, pai de: José Soares Custódio; Custódio; Murilo; Augusto; B- Geraldo; João, pai de: Galdino; Cicero; Sebastião; Natal; Oseas, Luiz, Maria; C- João, pai de: Pedro; Fátima; Ana). D- Expedito, pai de: Élio; Chagas).
1.2.4 Francisca – solteira;
1.2.5 Cota, casada com (Manu;
.
3.3 José Ferreira da Silva , casado com sua prima do lado materno, pais de:
3.3.1 Maria, casada com Manu ( Segunda núpcias de Manu);
3.3.2 Francisco (genitor de: A- Chico Zezim);

3.4 Maria Ferreira da Silva (Mariinha), casada com Marcos Pereira da Cunha, pais de:
3.4.1 Raimundo Pereira da Cunha (*1878), casado com Rosa Inácia de Jesus (Genitores de: A- Lia, mãe de Joaquim Batista; B- Luiz, casado com Lucinda, pais de: 1-Lúcia, 2-Jacinta, 3- Francisco, 4-Francisco de Assis, 5-Rosa, 6-Pedro, 7-Marcos Pereira, 8-João, 9-Cícero, 10-Maria, 11-Roberto, 12-Cesar Augusto; C-Adelina, casada com Joaquim Gonçalo, pais de: 1-Irene, 2-Raimundo, 3-Lindalva, 4-Antônio, 5-Inácia; D-Francisca, casada com Vicente Pereira da Silva, pais de: 1-Francisca(Bar), 2-Maria, 3-Sergio, 4-Raimundo, 5-Dapaz, 6-Rosa, 7-Socorro; E- Inácia, casada com Senhor Pereira, pais de: 1-José, 2-João, 3-Vilani, 4-Expedito, 5-Rosinar; F-João–solteiro; G-João Batista, casado com Terezinha, pais de: 1-Maria, 2-Luiz, 3-Rosinar, 4-José, 5-Cícero; H-Francisco, casado com Sinhá, pais de: 1-Cícero, 2-Francisco, 3-Antonio, 4-Valda, 5-Vilaní, 6-Rosa, 7-Lúcia, 8-(Tirrito); 9-José; I-José Marcos, casado com Francisca Botelho, pais de: 1-Tarcísio, 2-José Ribamar, 3-Valter, 4-Cicero, 5-José Fran, 6-Sousa, 7-Mariano, 8-Francisco, 9-Maria, 10-Rita, 11-Lúcia; J-Antônio Marcos, casado com Lia Dantas, pais de: 1-Raimundo, 2-Neide, 3-Rosa, 4-Luiz, 5-Benigno, 6-Fransquinha, 7-João Marcos, 8-Aparecida, 9-Dapaz, 10-Cícero, 11-Geraldo, 12-Marco Antonio, 13-Dé, 14-Rubens, 15-Socorro, 16-José Marco; L-Mariano, casado com Alice, pais de: 1-Expedito, 2-Pedro, 3-Lena, 4-Iracema, 5-Socorro, 6-Maria, 7-Terezinha, 8-José);
3.4.2 Pedro Pereira da Cunha (*1870), casado com Mônica Clarinda de Jesus (Genitores de: A-Gregório-frade; B-Manoel Pedro-solteiro; C-Manoelzinho da Barra-solteiro; D-Gonçalo, pai de: 1- José Gonçalo, 2-Antônio Gonçalo, 3-Vitória, 4-Carmélia, 5-Maria, 6-Neuma, 7-Noêmia, 8-Elógio, 9-João; E-Isabel, casada com Francisco Gonçalo da Costa, pais de: 1-Teca, 2–Gregório, 3–José, 4–Pedro; F-Joana Mônica de Jesus, casada com o Major Simplício Pereira da Costa, não tiveram filhos; G-Maria Mônica de Jesus, genitora de: 1-Pedro; H–Ana Mônica de Jesus (Danona), casada com Pedro Ferreira, pais de: 1–Mônica, 2–Maria, 3–Chagas, 4–Ferreira, 5–Eremito, 6–Gregório, 7–Narcisa, 8-Socorro; I–Marcos Pereira da Cunha Neto, casado com Antonia Clarinda de Jesus, pais de: 1–Marcos Pereira da Cunha Filho);
3.4.3 Manoel Pereira da Cunha, casado com Luca Ferreira (Genitores de: A-Cícero; B-José);
3.4.4 João Pereira da Cunha–solteiro;
3.4.5 Luca Pereira da Cunha, casada com João Salvino (Genitores de: A–José Salvino, casado com Julita, pais de: 1–Valdemar; B– Francisca-solteira; C-Maria dos Anjos-solteira); 3.4.6 Francisca Pereira da Cunha, casada com Antônio Pereira (Genitores de: A-Augusto; B-Alves; C-José; D-Lia-solteira; E-Mundinha; F-Eunícia; G-Emília-solteira; G-João Pereira, pai de: 1-Iolanda, 2-Idalva, 3-Núbia, 4-Ivone, 5-Lêda, 6-Rita de Cássia, 7-Anízia, 8-Ana Maria, 9-Almir, 10- Januário, 11-João).
3.4.7 Maria Clarinda de Jesus (D. Cota), casada com José Ferreira da Costa(José Gonçalo), (Genitores de: A-Alexandrina, casada com Raimundo Rodrigues de Melo, pais de: 1–Oseas, 2–Francisca, 3–Edílson, 4–Diva, 5–Socorro, 6–Antonio, 7–Fátima, 8–Pedro); B-Raquel Clarinda de Jesus, casada com José Gonçalo Sobrinho, pais de: 1–Marcos Gonçalo Sobrinho, 2–Antonio Gonçalo da Costa, 3–Odilon Gonçalo da Costa; C–Antonia Clarinda de Jesus (Danona), casada primeiramente com Marcos Pereira da Cunha Neto, pais de: 1–Marcos Pereira da Cunha Filho, e em segundo casamento com Pedro Ferreira, pais de: 1–Geralda, 2–João Ferreira, 3–Raimundo Ferreira, 4–Francisca; D–Isabel Clarinda de Jesus, casada com José Pauchita, pais de: 1–Josafá, 2–Lia, 3–Amilton; E–Maria Gonçalo de Aquino (Lia), casada com João Evangelista de Aquino, pais de: 1–João Gonçalo de Aquino, 2–Nair, casada com José Pereira da Silva, 3–Francisco Gonçalo de Aquino, 4–José Gonçalo de Aquino, 5-Climério Gonçalo de Aquino, 6-Alzenir, 7-Maria Gonçalo de Aquino, 8-Pedro Gonçalo de Aquino, 9- Raimundo Gonçalo de Aquino, 10- Lucy, casada com Nicodemos Fernandes Santana; 11- Valdomiro Gonçalo de Aquino; F–Marcos Pereira da Costa, casou-se primeiramente com Pastorinha, pais de: 1–Pastora, 2–Francisco, e em segundo casamento com Antonia Tavares da Costa, pais de: 1-João, 2-David, 3-Alberto, 4-José, 5-Raimundo, 6-Maria, 7-Dasdôres, 8-Terezinha, 9-Assis, 10–Francisca; G–Augusto Gonçalo da Costa, casou-se com Bilinha, pais de: 1-Chagas, 2-Raimundo, 3-José, 4–Maria, 5-Helena, 6-Raquel, 7–Fátima; H-Valdomiro Gonçalo da Costa, casou-se com Francisca, pais de: 1- Cícero, 2-Bilô; I-Glória Clarinda de Jesus-Solteira, J–Pedro Gonçalo da Costa, casado com Sinhara, pais de: 1-José, 2–Evaristo, 3–Geralda, 4–Francisca, 5–Maria);
3.4.8 Isabel Clarinda de Jesus, casada com Boaventura (Genitores de: A-João, B-Liô, casada com Marcos Pereira Filho, pais de: 1–José, 2–Antonia, 3-Pedro; C-Badô, mâe de Francisco Mônica; D-Mecê; E–Santa-solteira; F-Josefa-casada com Augusto Gonçalo da Costa, pais de: 1-Chagas, 2-Raimundo, 3-José, 4–Maria, 5-Helena, 6-Raque, 7–Fátima; G-Francisca-casada com Valdomiro Gonçalo da Costa, pais de: 1-Cícero, 2–Bilô);
3.4.9 Inácia Clarinda de Jesus, casada com Pedro Simplício Pereira (Genitores de: A- Senhor Pereira, casado com Inácia, pais de: 1-José, 2-João, 3-Expedito, 4-Vilan, 5-Rosina, 6-Necy; B-Vicente-solteiro; C-Francisco-solteiro; D-Joca, casado com Margarida Bento; E-Raimundo; F-Mariquinha Vidal; G-Rosa-solteira; H-Santa; I-Isabel);


3.5 Santana Ferreira da Silva, casada com Pedro Pereira da Cunha, pais de:
3.5.1 Pedro;
3.5.2 Antonio..

3.6 Tetê Ferreira da Silva, casada com Joaquim Pereira da Cunha, pais de:
3.6.1 Santana Ferreira da Cunha (genitora de: A-Senhora, casada com Pedro Felix, pais de: 1-Fernando, 2-Geraldo, 3-José, 4-João, 5-Edilberto, 6-Francisco, 7-Edvard, 8-Gilberto, 9-Genival, 10-Maria, 11-Toinha);
3.6.2 Maria Pereira da Cunha (Mariinha)–solteira;
3.6.3 Raimunda Pereira da Cunha, casada com Manoel Pereira da Cunha (Manoel Marcos), pais de uma única filha de nome Raimunda.
3.6.4 Roberto Pereira da Cunha;
3.6.5 Uma, (Genitores de: A-Cícero Pereira);

3.7 Rosa Ferreira da Silva, casada, pais de:
3.7.1 Maria da Conceição, casada com Antonio Joaquim da Costa , (Genitores de: A-Vicente Gonçalo, casado com Adelaide Vilar, pais de: 1-José Vilar (Sobreira), 2-Raimunda, 3-Isabel, 4-Vitorino; B-Major Simplício, casado com Joana Clarinda - não tiveram filhos; C-Joaquim Gonçalo, casado com Adelina Alves, pais de: 1-Irene, 2-Antônio, 3-Lindalva, 4-Francisco, 5-Raimundo, 6-Inácia; D-João Gonçalo, casado com Joana Ferreira, pais de: 1-Zé Piaba, 2-Antônio Barbara, 3-Francisca, 4-Raimunda, 5-Maria, 6-Isabel, 7-Lourdes; E-Manoel Gonçalo, casado com Sinhara, pais de: 1-Pedro, 2-Antônio, 3-Vicente, 4-Simplício, 5-Luiz, 6-Francisco, 7-Pedrina, 8-Lourdes; F-Francisco Gonçalo, casado com Isabel Mônica de Jesus, pais de: 1-Teca, 2-Gregório, 3-José, 4-Pedro; G-Pedro Gonçalo, casado com Maria Benvinda, pais de: 1-Pedro; H-Ana Maria da Conceição, casada com Joaquim Ferreira, pais de: 1-Luiz Ferreira, 2-José Ferreira, 3-Pedro, 4-Edimilson, 5-Rosa, 6-Lia, 7-Conceição, 8-Nazaré, 9-Raimunda, 10-Luca; I-Rosa Maria da Conceição, casada com Vicente Gomes, pais de: 1-Maria, 2-José Gomes, 3-Laura, 4-Raimunda, 5-Joana; J-Raimunda Maria da Conceição, casada com Antônio Marcelino, pais de: 1-Jesus, 2-Maria de Lourdes, 3-Leocádia, 4-Zení, 5-Lili, 6-Rosa Marcelino, 7-Conceição (Nêga), 8-José Gaita, 9-João, 10-Laura; L-Luca Maria da Conceição, casada com Raimundo Vilar, pais de: 1-Juarez, 2-Antônio, 3-José Vilar, 4-Lourdes, 5-Rosinha, 6-Laura; M-Isabel Maria da Conceição, casada com Cristino, pais de: 1-José Cristino, 2-Nêga, 3-Maria, 4-Geraldo, 5-Simplício).
3.7.2 Obs. Outra casada com Esperidião (Genitores de: A-Manoel Esperidião, pai de: Paulo).

3.8 Senhorzinho Ferreira, casado com Rolina, irmã de Catarinha, pais de:
3.8.1 Joaquim (Genitores de: A-Joana, casada com Elias Danta);.
3.8.2 Pedro (Genitores de: A-Antônio Senhor);

3.9 Nezinho, casado com uma moça das Malvas, pais de:
3.9.1 Generosa (genitora de: A-Cezário).

sábado, 22 de agosto de 2009

DESCENDENTES DE GONÇALO FERREIRA DA COSTA

2. GONÇALO FERREIRA DA COSTA X JOANA CLARINDA DE JESUS:

2.1 Antônio Joaquim da Costa, (1860) casado primeiramente com Maria Benvinda Vilar e em segundo casamento com Maria da Conceição:
2.1.1 José Gonçalo Sobrinho (primeiro casamento), casado com Raquel Clarinda de Jesus (Genitores de:A- Marcos Gonçalo, casado com Joana Alves da Cunha, pais de: 1- Rosa, 2- Elias, 3-Gregório, 4-Necy, 5-José Ribamar, 6-Teca, 7-Valdomiro, 8-Geraldo, 9-Raimuno, 10- José, e em segundo casamento com Maria, pais de: 1-Socorro, 2-Cícera, 3-Bela, 4-Antonio; B- Antônio Gonçalo, casado com Raimunda, pais de: 1-Sebastião, 2-Fausto; 3-José, 4-Socorro, 5- Cícero, 6-Pedro, 7-Francisca, 8-Ana, 9-Josefa, 10-Jesus (Gilmário); C-Odilon, casado com Liquinha, pais de: 1-Raimundo, 2-Raquel, 3-Rita, 4-Damião, 5-Damiana, 6-Cícero, 7-José, 8-Bela );
2.1.2 Vicente Gonçalo da Costa, casado com Adelaide Vilar da Costa (Genitores de: A-José Vilar da Costa, casado com Maria de Jesus Costa, pais de: 1-Antônio, 2-Vicente, 3-João, 4-José, 5-Francisco, 6-Cicera, 7-Maria, 8-Lili, 9-Socorro, 10-Rosângela, 11-Nilza, 12-Raimunda, 13-Rosa, 14-Francisca, B-Raimunda, casada com Geraldo Sousa Vida, pais de: 1-João, 2-Neuza, 3-Antônio, 4-Esmeraldo, 5-José, 6-Aparecido, 7-Maria, 8-Jucileide, 9-Adelaide, 10-Vicente, 11-Socorro; C-Isabel, casada com Francisco Costa, pais de: 1-Vicente, 2-Edilson, 3-Pastôra, 4-Fátima, 5-Terezinha, 6-Francisca, 7-Nena, 8-José; D- Vitorino, casado com Maria Umbilina, pais de: 1-Vicente, 2-Hortêncio, 3-João, 4-Evandro, 5-Maria, 6-Rosa, 7-Franci
2.1.3 Joaquim Gonçalo da Costa, casado com Adelina Alves da Cunha (Genitores de: A-Irene, casada com José Alves da Cunha, pais de: 1-Duda, 2-Damião, 3-Cícero, 4-Francisco José, 5-Sebastião, 6-Patrícia; B-Lindalva, casada com David, pais de: 1-Francisco, 2-Joaquim, 3-Cícero, 4-José, 5-Edilson, 6-Gilberto, 7-Jacinta, 8-Diana; C-Raimundo, casado com Maria, pais de: 1-Francisca, 2-Lourdes, 3-Antonia, 4-Fátima, 5-Socorro, 6-José Nilson, 7-Joaquim, casado com Maria, pais de: 1-Cícero, 2-Madalena, 3-Ana, 4-Damião, 5-José Ribamar; D-Inácia, E-Antonio);
2.1.4 João Gonçalo da Costa, casado com Joana Ferreira da Costa (Genitores de: A- José; B-Antônio Barbara; C-Francisca; D-Raimunda; E-Maria; F-Isabel; G-Lourdes);
2.1.5 Manoel Ferreira da Costa (Manoel Gonçalo), casado com Sinhara ( Genitores de: A- Pedro; B-Antônio; C-Vicente; D-Simplício; E-Luiz; F-Francisco; G-Pedrina; H-Lourdes).
2.1.6 Francisco Gonçalo da Costa, casado com Isabel Mônica de Jesus (Genitores de:A- Expedito, casado com Mariêta, pais de: 1-Vilar, 2-José Acácio, 3-Cícero Roberto, 4-Antonio,5- José Humberto, 6-Lúcia, 7-Francisca (Dinha) 8-Iara,9-Maria Dalila; B- Gregório; C- José; D- Pedro-solteiro);
2.1.7 Pedro Gonçalo da Costa, casado com Maria Benvinda (Genitores de: A- Pedro);
2.1.8 Ana Maria da Conceição, casada com Joaquim Ferreira (Genitores de: A-Luiz Ferreira, casado com Rosa Alves, pais de: 1-Joana, 2-Ana, 3-Antônio, 4-Francisco, 5-Expedito, 6-José, 7-Marcos, 8-Damião, 9-Cícero, 10-Maria de Lourdes, 11-Raimunda; B-José Ferreira, casado com Francisca, pais de: 1-Cícera, 2-Maria das Graças, 3-Conceição, 4-Josefa, 5-Expedita, 6-Maria, 7-Aparecida, 8-Francisco, 9-Antônio, 10-Socorro; C-Pedro, pai de: 1-Cícero, 2-Maria, 3-Expedito, 4-Adinalva; D-Edimilson, casado com Marina, pais de: 1-Cícera, 2-Ana, 3-Francisca, 4-Deusa, 5-Marinês, 6-Raimundo, 7-Rosália, 8-Damiana; E-Rosa, casada com José Ferreira da Costa, pais de: 1-Maria Helena, 2-Maria de Jesus, 3-Socorro, 4-Maria, 5-Damião, 6-Joaquim, 7-Francisco das Chagas, 8-Raimundo, 9-Cícero, 10-Antonio; F-Lia, mãe de: 1-Paulo, 2-Pedro, 3-Raimundo, 4-Cícero, 5-Francisca; G-Conceição, casada com Anízio, pais de: 1-Francisca, 2-Ana- 3-Maria de Jesus, 4-Socorro, 5-Severino, 6-José, 7-Antonia, 8-Aparecida; H-Nazaré, casada com Antônio Cezário da Costa, pais de: 1-Ana, 2-Francisco, 3-Luiz, 4-Joana, 5-Maria; I-Raimunda, casada com José Nicácio Barbosa, pais de: 1-João, 2-Emílio, 3-Edi, 4-Dilma, 5-Lia, 6-Luiz, 7-Socorro; J-Leocádia, casada com Anselmo Cordeiro Tavares, pais de: 1-Francisco, 2-Francisca, 3-Francisco de Assis, 4-Sebastião, 5-Francisquinha, 6-José, 8-Antônio, 9-Expedito, 10-Célio; L-Antônio, casado com Maria Lourenço Silva, pais de: 1-Sebastiana;
2.1.9 Rosa Maria da Conceição, casada com Vicente Gomes (Genitores de: A- Maria, casada com Joaquim Batista; B-José Gomes, casado com Laura; C-Raimunda, casada com Anízio Teles; D-Joana, casada com Anézio Teles);
2.1.10 Raimunda Maria da Conceição, casada com Antônio Marcelino (Genitores de: A- Maria de Jesus, casada com José Vilar da Costa, pais de: 1-; B-Maria de Lourdes, casada com Raimundo Pereira de Brito, pais de: 1-Antônio, 2-Socorro, 3-Rosa, 4-Francisca, 5-Terezinha, 6-José Nilton, 7-José Ivan, 8-José Ribamar, 9-Cícero Aparecido, 10-Cícero Pereira, 11-João Brito, 12-Alacoque, 13-Geraldo, l4-Francisco; C-Leocádia, casada com Joaquim Luna, pais de: 1-Marco Aurélio, 2-Antônio, 3-Lúcia, 4-Elisabethe, 5-Sergio, 6-Neide, 7-Fátima; D-Lení, casada com Francisco Marcelino, pais de: 1-José Almeida, 2-Fernando, 3-Ana, 4-Cícero, 5-Raimunda, 6-Antônio, 7-Sérgio, 8-Dolores, 9-Lena; E-Lilí, casada com Pedro Tomaz, pais de: 1-José; F-Rosa Marcelino, casada com José Cristino, pais de: 1-Socorro, 2-Maria Isabel, 3-Antônio Neto, 4-Mundinha; G-Conceição, casada com Expedito; H-José, pai de: 1-Francisco, 2-Robreudo, 3-Fátima, 4-Aparecida, 5-Cícero, 6-Cida; I-João, casado com Luiza; J-Laura, casada com Raimundo Luna, pais de: 1-José Bonifácio, 2-Raimunda, 3-Josefa, 4-Leocádia, 5-Anelita;
2.1.11 Luca Maria da Conceição, casada com Raimundo Vilar (Genitores de: A-Juarez; B-Antônio; C-José Vilar; D-Lourdes; E-Rosinha; F-Laura);
2.1.12 Isabel Maria da Conceição, casada com Cristino (Genitores de: A- Simplício; B- José Cristino; C-Nêga; D-Maria, casada com Marcos Gonçalo, pais de: 1-Socorro, 2-Bela, 3-Cícera, 4-Antonio; E-Geraldo);
2.1.12 Simplício Pereira da Costa, casado com Joana Mônica de Jesus - não tiveram filhos;

2.2 José Ferreira da Costa (José Gonçalo), casado com Maria Clarinda de Jesus (D.Cota), pais de:
2.2.1 Alexandrina Clarinda de Jesus , casada com Raimundo Rodrigues de Melo (Genitores de: A- Oseas; B-Francisca; C-Edilson; D-Diva; E-Socorro; F-Antônio; G-Fátima; H- Pedro );
2.2.2 Raquel Clarinda de Jesus, casada com José Gonçalo Sobrinho (Genitores de: A- Marcos Gonçalo, casado com Joana Alves, pais de 1-Rosa, 2-Elias, 3-Gregório, 4-Necy, 5-José Ribamar, 6-Teca, 7-Valdomiro, 8-Geraldo, 9-Raimundo, 10-José, e em segundo casamento com Maria, pais de: 1-Socorro, 2-Cícera, 3-Bela, 4-Antonio; B-Antônio Gonçalo, casado com Raimunda, pais de: 1-Sebastião, 2-Tita, 3-Bião, 4-Socorro, 5-Cícero 6-Pedro; C- Odilon, casado com Liquinha, pais d: 1-Raimundo, 2-Teca, 3-Rita, 4-Damião, 5-Damiana);
2.2.3 Antonia Clarinda de Jesus, casada com Marcos Pereira da Cunha Neto (Genitores de: A- Marcos Pereira da Cunha Filho, e em segundo casamento com Pedro Ferreira (Genitores de: A-Geralda, casada com Geraldo Custódio; B-João Ferreira; C-Raimundo Ferreira; D-Francisca, casada com Expedito Custódio);
2.2.4 Isabel Clarinda de Jesus, casada com José Pauchita (Genitores de: A-Josafá; B-Lia; C-Amilton);
2.2.5 Maria Gonçalo de Aquino (Lia), casada com João Evangelista de Aquino (Genitores de A–João Gonçalo de Aquino, B–Nair, casada com José Pereira da Silva, C–Francisco Gonçalo de Aquino, D–José Gonçalo de Aquino, E-Climério Gonçalo de Aquino, F-Alzenir, G-Maria Gonçalo de Aquino, H-Pedro Gonçalo de Aquino, I-Raimundo Gonçalo de Aquino, J-Lucy, casada com Nicodemos Fernandes Santana, pais de Fernando, Fábio; L-Valdomiro Gonçalo de Aquino);
2.2.6 Marcos Gonçalo da Costa; casado primeiramente com Pastorinha e em segundo com Antonia Tavares da Costa (Genitores de: A-Pastôra; B-Francisco (primeiro casamento) C-João; D-David; E-Alberto; F-José; G-Raimundo; H-Maria; I-Dasdôres; J-Terezinha; L-Assis; M-Francisca);
2.2.7 Augusto Gonçalo da Costa, casado com Bilinha (genitores de: A-Chagas; B-Raimundo; C-José; D-Maria, casada com José Gaita; E-Helena; F-Raquel; G-Fátima;
2.2.8 Valdomiro Gonçalo da Costa, casou-se com Francisca (Genitores de: A-Cícero, casado com Rosinha, pais de:1-Cicera,2- Rafael; B-Bilô, casada com Geovane Pereira, pais de: 1-Francisco Cunha, 2-José Benhur, 3-Ana, Vaninho);
2.2.9 Glória Clarinda de Jesus (Solteira);
2.2.10 Pedro Gonçalo da Costa, casado com Sinhara (Genitores de: A-José, casado com Maria Bento, de: 1-Pedro, 2-Neuzinha, 3-Miguelina. 4-Roselina, 5-Joaquim Neto, 6-Luiz, 7-Zezinho, 8-Vicente, 9-Sinhara, 10-Luca, 11-Rosâgela, 12-Lázaro; B- Evaristo, casado com Joana, pais de: 1-Antonia, 2-José, 3-Francisco, 4-Menininha; C-Vicente; D-Geralda, casada com Acilon Tavares, pais de: 1-Tavares, 2-Francisca, 3-Pedro, 4-Francisco, 5-José, 6-Bartholomeu, 7-Luiz, 8-Zenilda, 9-Raimunda; E-Francisca, casada com Geraldo Marcelino, pais de: 1-José, 2-Maria, 3-Cícero, 4-Pedro, 5-Antônio, 6-Vicente; F-Maria, casada com José Fran, pais de: 1-Pedro, 2-Cícero, 3-Aparecido, 4-Zilma);
.
2.3 Augustinha Clarinda de Jesus, casadae com Felix Pereira da Cunha, pais de
2.3.1 Pedro Felix Pereira da Cunha, casado com Raimunda Pereira de Jesus (Genitores de: A-Fernando; B-Geraldo; C-José; D-João; E-Edilberto; F-Francisco; G-Edvard; H-Gilberto; I-Genival; J-Maria; L-Toinha;
2.3.4 Joaquim Felix Pereira da Cunha (solteiro;
2.3.5 Manoel Felix Pereira da Cunha (Genitor: Joana);
2.3.6 Maria Felix Pereira da Cunha, casou-se com Raimundo Bento (não teve filhos;
2.3.7 Romualdo Felix Pereira da Cunha

2.4 Mônica Clarinda de Jesus, casada com Pedro Pereira da Cunha, pais de:
2.4.1 Gregório Pereira da Cunha (Frade);
2.4.2 Manoel Pedro Pereira da Cunha (solteiro);
2.4.3 Manoel Pereira da Cunha (Manoelzinho da Barra-solteiro);
2.4.4 Gonçalo Pereira da Cunha (Genitor de: A-Antonio Gonçalo; B-José Gonçalo; C-Vitória; D-Carmélia; E-Maria; F-Neuma; G-Noêmia; H-Elógio; I-João);
2.4.5 Isabel Mônica da Jesus, casada com Francisco Gonçalo da Costa (Genitores de: A-Teca, casado com Mariêta, pais de: 1-Vilar, 2-José Acácio, 3-Cícero Roberto, 4-Antônio, 5-José Humberto, 6-Lúcia, 7-Francisca (Dinha), 8-Iara, 9-Maria Dalila; B-Gregório; C-José; D-Pedro);
2.4.6 Joana Mônica de Jesus, casada com Simplício Pereira da Costa - não tiveram filhos;
2.4.7 Maria Mônica de Jesus (Genitora de: A-Pedim);
2.4.8 Ana Mônica de Jesus (Danona), casada com Pedro Ferreira (Genitores de: A-Mônica; B-Maria; C-Chagas; D-Ferreira; E-Eremito; F-Gregório; G-Narcisa; H-Socorro);
2.4.9 Marcos Pereira da Cunha Neto, casada com Antonia Clarinda de Jesus (Genitores de: A- Marcos Filho, casaso com Liô, pais de: 1-Pedro, 2-Antonia);

2.5 Isabel Clarinda de Jesus (Berbela), casada com Manoel Rodrigues, pais de:
2.5.1 Vicente Rodrigues (Genitor de: A-Pedro; B- Cel. Neto; Cel. Augusto; D- João; E-Dedé; F-Neuza; G-Nazinha; H-Nilza-falecida; I- Margarida; J-Nazete; L-Nacílhia; M-Nair; N- Firmino);
2.5.2 José Rodrigues (Genitor de: A-João; B-Lírio; C-Cícero; D-Francisquinha; E-Terezinha; F- Aseno; G-Francisco-falecido);
2.5.3 Maria Rodrigues (Genitor de: A- João Pedro; B- Francisco; C- Geraldo; D- Duda; E- Damião; F- Geny-falecida; G- Francisquinho; H- Ireci; I- Carlos-falecido).
2.5.4 Cabôclo (Genitor de: (entre outros) A- Pedro; B- Manoel; C- Daniel; D- João; E- Aparecida);

2.6 Inácia Clarinda de Jesus, casada com Mariano Alves, pais de:
2.6.1 Rosa Alves da Cunha, casada com Raimundo Pereira da Cunha (Genitores de: A-Lia; B-Luiz; C-Adelina; D-Francisca; E-Inácia; F-João; G-João Batista; H-Francisco; I-José; J-Antônio; L-Mariano; M-Marcos);
2.6.2 Ana Josefa, casada com Trajano Alves (Genitores de:A-Joana (Mãe de Zé Nunes).
2.6.3 Raimunda, casada com Joaquim Barbara (Genitores de: A- Zé Piaba; B-Antonio Barba (pai de João); C-Maria, casada com Raimundo Jorge (não teve filhos); D- Lourdes (solteira);
2.6.4 Francisca, casada com João Monteiro.
2.6.5 Raimunda, casada com Vicente Prudêncio.
2.6.6 Manoel
2.6.7 Joaquim

FREI JUNÍPERO


Foto: Joana, Isabel, Simplício e Frei Junípero


Frei Junípero nasceu em São Pedro do Cariri, hoje Caririaçu-Ceará aos 24 de Dezembro de 1899, do casal Pedro Pereira da Cunha e Mônica Clarinda de Jesus, piedosos e honrados agricultores.
Ainda jovem, entrou no convento do Sagrado Coração de Jesus em Fortaleza, como postulante e irmão não clérigo, na Ordem Capuchinha. Aos 24 de Agosto de 1938 ingressou no noviciado em Esplanada-Bahia - e, aos 19 de Março de 1944 fez os votos perpétuos.
Seu primeiro convento, após o noviciado, foi o de Turiaçu, no Maranhão. Ainda me lembro - era eu menino de poucos anos. A comunidade do convento de S. Francisco Xavier naquela cidade era constituída por Frei Lourenço de Alcântara, Frei Pedro Batista de Cologno al Sério e Frei Junípero de São Pedro do Cariri, encarregado do serviço fraterno.
Residiu em todos os conventos. Por vários triênios trabalhou no convento de S. Benedito em Teresina-Piauí. Em 1962 quando terminei o noviciado, encontrein Frei Junípero integrando a Fraternidade do Seminário Maior em Parnaíba-Piauí; como refeitoreiro. Em nossas conversas procurei recordar os albores da sua profissão temporária em Turiaçu.
Sei muito pouco sobre o nosso irmão. Apenas posso dizer que era um homem de oração e bom cozinheiro. "Os irmãos... trabalham com fidelidade e devoção de maneira que afugentem o ódio, inimigo da alma, e não percam o espírito de oração e piedade..." (Regra, cap. 5)
Seu corpo delibetava-se aos pocos sob o peso da idade. Por várias vezes esteve hospitalizado. Temendo a visita inesperada da irmã morte, o ano passado, em novembro, por ocasião da festa das almas, pediu a Frei Roberto Magalhães, seu companheiro de noviciado que lhe administrasse a Unção dos Enfermos. Há quase dois anos, estava postado sob os cuidados dos seminaristas que tinham especial carinho para com ele.
Todos os dias, eu e ele, nos entretinhamos em conversa fraterna. As vezes lhe faltava a memória, trocava os nomes das pessoas. E, no momento de lucidez, lembrava-se de tudo com vivacidade de espírito e, nessa ocasião, recebia a Sagrada Comunhão com devoção. Acompanhava as orações com atenção, repetindo comigo as palavras. A ação de graças, eu percebia pelo movimento dos lábios e pelo recolhimento, e sentia, pela serenidade do seu rosto, a profundidade da sua fé: "Seja a vossa uma vida de oração, de trabalho e sacrifício, para serdes homens espirituais agradáveis a Deus". (S. Boaventura)
Sentia dores e incômodos. Não se queixava. Certa vez, perguntei-lhe: "Como vai Frei Junípero?" Ele me respondeu: "Estou me penitenciando! Não tenho pecados mortais".
Dia 23 deixou de se alimentar. Embora chamado, não abria mais os olhos. O médico avisou que o fim estava próximo. Recomendei aos seminaristas que não o deixassem só. Em profunda sonolência passou o dia 24 até que, às 20h 20min, entregou sua alma a Deus.
Dia 25, após a Santa Missa de corpo presente, concelebrada às 15h no Santuário de S. Francisco das Chagas, o féretro saiu carregado a mão por uma multidão de fiéis que o levaram rezando e cantando até o cemitério de N. Sra. do Perpétuo Socorro, onde foi sepultado.

Juazeiro do Norte-Ceará, 24 de Julho de 1986
Frei Demétrio Fernandes Marques

FONTE: Texto reproduzido tipograficamente e distribuido aos parentes e amigos no Santuário de São Francisco em Juazeiro do Norte

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DESCENDENTES DE MANOEL PEREIRA DA CUNHA

1. MANOEL PEREIRA DA CUNHA X MARIA DA CONCEIÇÃO PEREIRA DA CUNHA

1.1 Marcos Pereira da Cunha - Maria Ferreira da Silva, pais de:
1.1.1 Raimundo Pereira da Cunha (*1878), casado com Rosa Inácia de Jesus (Genitores de: A- Lia, mãe de Joaquim Batista; B- Luiz, casado com Lucinda, pais de: 1-Lúcia, 2-Jacinta, 3- Francisco, 4-Francisco de Assis, 5-Rosa, 6-Pedro, 7-Marcos Pereira, 8-João, 9-Cícero, 10-Maria, 11-Roberto, 12-Cesar Augusto; C-Adelina, casada com Joaquim Gonçalo, pais de: 1-Irene, 2-Raimundo, 3-Lindalva, 4-Antônio, 5-Inácia; D-Francisca, casada com Vicente Pereira da Silva, pais de: 1-Francisca(Bar), 2-Maria, 3-Sergio, 4-Raimundo, 5-Dapaz, 6-Rosa, 7-Socorro; E- Inácia, casada com Senhor Pereira, pais de: 1-José, 2-João, 3-Vilani, 4-Expedito, 5-Rosinar; F-João–solteiro; G-João Batista, casado com Terezinha, pais de: 1-Maria, 2-Luiz, 3-Rosinar, 4-José, 5-Cícero; H-Francisco, casado com Sinhá, pais de: 1-Cícero, 2-Francisco, 3-Antonio, 4-Valda, 5-Vilaní, 6-Rosa, 7-Lúcia, 8-(Tirrito); 9-José; I-José Marcos, casado com Francisca Botelho, pais de: 1-Tarcísio, 2-José Ribamar, 3-Valter, 4-Cicero, 5-José Fran, 6-Sousa, 7-Mariano, 8-Francisco, 9-Maria, 10-Rita, 11-Lúcia; J-Antônio Marcos, casado com Lia Dantas, pais de: 1-Raimundo, 2-Neide, 3-Rosa, 4-Luiz, 5-Benigno, 6-Fransquinha, 7-João Marcos, 8-Aparecida, 9-Dapaz, 10-Cícero, 11-Geraldo, 12-Marco Antonio, 13-Dé, 14-Rubens, 15-Socorro, 16-José Marco; L-Mariano, casado com Alice, pais de: 1-Expedito, 2-Pedro, 3-Lena, 4-Iracema, 5-Socorro, 6-Maria, 7-Terezinha, 8-José);
1.1.2 Pedro Pereira da Cunha (*1870), casado com Mônica Clarinda de Jesus (Genitores de: A-Gregório-frade; B-Manoel Pedro-solteiro; C-Manoelzinho da Barra-solteiro; D-Gonçalo, pai de: 1- José Gonçalo, 2-Antônio Gonçalo, 3-Vitória, 4-Carmélia, 5-Maria, 6-Neuma, 7-Noêmia, 8-Elógio, 9-João; E-Isabel, casada com Francisco Gonçalo da Costa, pais de: 1-Teca, 2–Gregório, 3–José, 4–Pedro; F-Joana Mônica de Jesus, casada com o Major Simplício Pereira da Costa, não tiveram filhos; G-Maria Mônica de Jesus, genitora de: 1-Pedro; H–Ana Mônica de Jesus (Danona), casada com Pedro Ferreira, pais de: 1–Mônica, 2–Maria, 3–Chagas, 4–Ferreira, 5–Eremito, 6–Gregório, 7–Narcisa, 8-Socorro; I–Marcos Pereira da Cunha Neto, casado com Antonia Clarinda de Jesus, pais de: 1–Marcos Pereira da Cunha Filho);
1.1.3 Manoel Pereira da Cunha, casado com Luca Ferreira (Genitores de: A-Cícero; B-José);
1.1.4 João Pereira da Cunha–solteiro;
1.1.5 Luca Clarinda de Jesus, casada com João Salvino (Genitores de: A–José Salvino, casado com Julita, pais de: 1–Valdemar; B– Francisca-solteira; C-Maria dos Anjos-solteira);
1.1.6 Francisca Clarinda de Jesus, casada com Antônio Pereira (Genitores de: A-Augusto; B-Alves; C-José; D-Lia-solteira; E-Mundinha; F-Eunícia; G-Emília-solteira; G-João Pereira, pai de: 1-Iolanda, 2-Idalva, 3-Núbia, 4-Ivone, 5-Lêda, 6-Rita de Cássia, 7-Anízia, 8-Ana Maria, 9-Almir, 10- Januário, 11-João).
1.1.7 Maria Clarinda de Jesus (D. Cota), casada com José Ferreira da Costa(José Gonçalo), (Genitores de: A-Alexandrina, casada com Raimundo Rodrigues de Melo, pais de: 1–Oseas, 2–Francisca, 3–Edílson, 4–Diva, 5–Socorro, 6–Antonio, 7–Fátima, 8–Pedro); B-Raquel Clarinda de Jesus, casada com José Gonçalo Sobrinho, pais de: 1–Marcos Gonçalo Sobrinho, 2–Antonio Gonçalo da Costa, 3–Odilon Gonçalo da Costa; C–Antonia Clarinda de Jesus (Danona), casada primeiramente com Marcos Pereira da Cunha Neto, pais de: 1–Marcos Pereira da Cunha Filho, e em segundo casamento com Pedro Ferreira, pais de: 1–Geralda, 2–João Ferreira, 3–Raimundo Ferreira, 4–Francisca; D–Isabel Clarinda de Jesus, casada com José Pauchita, pais de: 1–Josafá, 2–Lia, 3–Amilton; E–Maria Gonçalo de Aquino (Lia), casada com João Evangelista de Aquino, pais de: 1–João Gonçalo de Aquino, 2–Nair, casada com José Pereira da Silva, 3–Francisco Gonçalo de Aquino, 4–José Gonçalo de Aquino, 5-Climério Gonçalo de Aquino, 6-Alzenir, 7-Maria Gonçalo de Aquino, 8-Pedro Gonçalo de Aquino, 9- Raimundo Gonçalo de Aquino, 10- Lucy, casada com Nicodemos Fernandes Santana; 11- Valdomiro Gonçalo de Aquino; F–Marcos Pereira da Costa, casou-se primeiramente com Pastorinha, pais de: 1–Pastora, 2–Francisco, e em segundo casamento com Antonia Tavares da Costa, pais de: 1-João, 2-David, 3-Alberto, 4-José, 5-Raimundo, 6-Maria, 7-Dasdôres, 8-Terezinha, 9-Assis, 10–Francisca; G–Augusto Gonçalo da Costa, casou-se com Bilinha, pais de: 1-Chagas, 2-Raimundo, 3-José, 4–Maria, 5-Helena, 6-Raquel, 7–Fátima; H-Valdomiro Gonçalo da Costa, casou-se com Francisca, pais de: 1- Cícero, 2-Bilô; I-Glória Clarinda de Jesus-Solteira, J–Pedro Gonçalo da Costa, casado com Sinhara, pais de: 1-José, 2–Evaristo, 3–Geralda, 4–Francisca, 5–Maria);
1.1.8 Isabel Clarinda de Jesus, casada com Boaventura (Genitores de: A-João, B-Liô, casada com Marcos Pereira Filho, pais de: 1–José, 2–Antonia, 3-Pedro; C-Badô, mâe de Francisco Mônica; D-Mecê; E–Santa-solteira; F-Josefa-casada com Augusto Gonçalo da Costa, pais de: 1-Chagas, 2-Raimundo, 3-José, 4–Maria, 5-Helena, 6-Raque, 7–Fátima; G-Francisca-casada com Valdomiro Gonçalo da Costa, pais de: 1-Cícero, 2–Bilô);
1.1.9 Inácia Clarinda de Jesus, casada com Pedro Simplício Pereira (Genitores de: A- Senhor Pereira, casado com Inácia, pais de: 1-José, 2-João, 3-Expedito, 4-Vilan, 5-Rosina, 6-Necy; B-Vicente-solteiro; C-Francisco-solteiro; D-Joca, casado com Margarida Bento; E-Raimundo; F-Mariquinha Vidal; G-Rosa-solteira; H-Santa; I-Isabel);
1.2. João Pereira da Cunha, casado com Ana, pais de:
1.2.1 Pedro Simplício Pereira, casado com Inácia Clarinda de Jesus (Genitores de: A-Senhor Pereira, casado com Inácia, pais de: : 1-José, 2-João, 3-Expedito, 4-Vilan, 5-Rosina, 6-Necy; B-Vicente-solteiro; C-Francisco-solteiro; D-Joca, casado com Margarida Bento; E-Raimundo; F-Mariquinha Vidal; G-Rosa-solteira; H-Santa; I-Isabel);
1.3 Joaquim Pereira da Cunha, casado com (Tetê) Ferreira da Silva, pais de:
1.3.1 Roberto Pereira da Cunha (*1879);
1.3.2 Santana Pereira da Cunha, casada (Genitora A-Senhora, casada com Pedro Felix, pais de: 1-Fernando, 2-Geraldo, 3-José, 4-João, 5-Edilberto, 6-Francisco, 7-Edvard, 8-Gilberto, 9-Genival, 10-Maria, 11-Toinha);
1.3.2 Maria Pereira da Cunha (Mariinha)–solteira;
1.3.4 Raimunda Pereira da Cunha, casada com Manoel Pereira da Cunha (Manoel Marcos), pais de uma única filha de nome Raimunda.
1.3.5 Uma, (Genitores de: A-Cícero Pereira);
1.4 Felix Pereira da Cunha, casado com Augustinha Clarinda de Jesus, pais de:
1.4.1 Pedro Felix Pereira, casado com Raimunda Pereira de Jesus (Genitores de: A-Fernando; B-Geraldo; C-José; D-João; E-Edilberto; F-Francisco; G-Edvard; H-Gilberto; I-Geniva; J-Maria; L-Toninha);
1.4.2 Manoel Felix Pereira, (Genitor: A-Joana);
1.4.3 Romualdo Felix Pereira da Cunha;
1.4.4 Joaquim Felix Pereira da da Cunha–solteiro;
1.4.5 Maria Felix Pereira da Cunha, casada com Raimundo Bento (não teve filhos).
1.5 Pedro Pereira da Cunha, casado com Santana Ferreira da Silva, pais de:
1.5.1 Pedro – solteiro.
1.5.2 Antônio – solteiro.
1.6 Clara Pereira da Cunha, casado primeiramente com Simplício, e em segundo casamento com Luca Bento, onde tiveram os seguintes filhos:
1.6.1 Raimundo Bento;
1.6.2 Francisca Bento;
1.6.3José Bento–solteiro.
1.7 Joana Clarinda de Jesus, casada com Gonçalo Ferreira da Costa (VER DESCENDENTES DE GONÇALO FERREIRA DA COSTA);


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A CHEGADA DE GONÇALO COSTA

A Serra de São Pedro foi durante muito tempo o principal caminho de viajantes que se conduziam transportando mercadorias ou tangendo gado. Foi em uma dessas viagens ajudando o pai que o paraibano de Cajazeiras Gonçalo Ferreira da Costa, conheceu Joana, filha de Manoel Pereira da Cunha.
Segundo tradição oral, o jovem Gonçalinho, como era gentilmente conhecido, ficou tão impressionado com a beleza da môça que simulou passar por uma enfermidade para não seguir viagem com o pai e os demias ajudantes tocando uma boiada. Este acontecimento resultou em casamento e consequentemente no surgimento desta grande família no distrito de Miragem.
É importante ressaltar que o prenome Gonçalo com o passar do tempo tornou-se sobrenome.

domingo, 16 de agosto de 2009

OS FERREIRA DA SILVA

O primeiro a se estabelecer na ribeira do São Lourenço, conforme depoimento dos mais velhos chamava-se Pedro Ferreira da Silva. Sua família teria chegado ao Ceará na época da colonização, como desbravadora da região sul do Ceará. Com o passar do tempo fixaram-se em várias partes do Cariri.
Pedro Ferreira casou-se com uma prima do Sítio Farias em Barbalha de nome Sinhara. O jovem encontrou no São Lourenço o lugar certo para construir sua família e suas terras serviriam para expandir seu pequeno rebanho e desenvolver aquilo que ele mais conhecia, a agricultura. Do seu laço matrimonial nasceram dentre outros, três filhas que casaram-se com três irmãos filhos de Manoel Pereira da Cunha e Maria da Conceição.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A FAMÍLIA PEREIRA DA CUNHA NO CARIRI

A história desta família no Cariri começa no início do Século XIX, com a chegada de Manoel Pereira da Cunha casado com Maria da Conceição, descendentes portugueses, vindos provavelmente da Paraíba à procura de terras férteis e apropriadas para o cultivo e a criação de gado, encontrando na região o lugar ideal, onde já prosperavam os engenhos de rapadura e as casas de farinha que deram ao Crato a liderança política do Ceará Colonial.
Estabeleceram-se nas localidades de Carnaúba e Bom Jesus, pertencentes à Vila Real do Crato, onde criaram grande prole.
O jovem casal dedicou-se às atividades relacionadas à agropecuária e educou os filhos seguindo os princípios plantados pelos missionários capuchinhos. Tiveram sete filhos – Marcos, João, Pedro, Felix, Joaquim, Clara e Joana - os três primeiros casaram-se com três irmãs, respectivamente,filhas de Pedro Ferreira da Silva herdeiro de grande latifúndio originário de sesmarias dos Ferreira da Silva.
Marcos Pereira da Cunha (1835/1922) adquiriu liderança e respeito junto aos familiares e moradores da comunidade. Dotava-se de grande habilidade na condução do trabalho. Apesar da riqueza da região, as grandes estiagens provocavam a escassez de alimentos em certos períodos. Sertanejos provenientes de outras regiões encontravam no Cariri um refugio, principalmente nas ultimas décadas do Século, com o surgimento da figura religiosa do padre Cícero Romão Batista.
O Crato foi desmembrado e boa parte da Carnaúba e do Bom Jesus ficou pertencendo ao município de São Pedro do Cariri – hoje Caririaçu.

domingo, 2 de agosto de 2009

O MUNICÍPIO DE CARIRIAÇU

Situada sobre a plataforma da serra, São Pedro do Crato, São Pedro do Cariri, São Pedro e, finalmente Caririaçu tem sua provável origem vinda de "Cariri ou Kiriri" sinônimo de taciturno, calado e assu sufixo aumentativo, que embora se escreva açu ou assu indistintamente, a preferência vem sendo pelo primeiro sufixo, podendo ter sido os primeiros habitantes da serra José Joaquim de Santana ou Miguel Cavalcante Campos, conforme depoimento do historiador Irineu Pinheiro. Apresenta o município topografia acidentada. Foi principalmente habitado pelo índios cariris, originários da região do Rio São Francisco que vinham a procura de terras férteis e clima ameno. O nosso solo é um dos melhores para a agricultura especialmente a cultura do milho e da mandioca. As festividade religiosas compareceram peregrinos de todas as comunidades adjacentes, numa desmonstração eloquente de religiosidade e fé católica.

Origem Topônimo: CARIRIAÇU - Palavra indígena composta de Cariri ou Kiriri (calado, taciturno) e Assú ou Açú ou Guassú (sufixo aumentativo).
Gentílico: caririaçuense

Fonte: Biblioteca IBGE

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